sábado, 21 de maio de 2016
Estágio - Gestão Educacional - Memorial
Memorial
Introdução
Este Memorial de formação aborda pontos relevantes da minha vida e trajetória acadêmica, objetivando descrever desde o primeiro contato com as experiências pessoais e
profissionais adquiridas, passando pelo ingresso no Curso de pedagogia na Faculdade Uniesp, Campinas até os dias de hoje na faculdade Padre João Bagozzi. Sendo esse momento mais esperado, o da realização de sonho de chegar à formação acadêmica. Reflete ainda sobre o processo de construção dos conhecimentos adquiridos durante o período de formação.
Uma breve história de vida
Nasci de um casal de nordestinos, numa terra distante daqui chamada Bahia, da qual me orgulho muito.
Somos de uma cidade pequena do interior, próxima da Chapada Diamantina, chamada Irecê. Meus pais resolveram vir para Curitiba em busca de trabalho quando eu ainda era bem pequena. Não me esqueço das manhãs geladas do primeiro inverno que passei aqui.
Dentre algumas idas e voltas da minha terra para cá, meus pais resolveram voltar para ficar quando eu já tinha 12 anos e meus dois irmãos. E desta vez ficaram mesmo. E não foi muito fácil de me adaptar. Me sentia como disse Gilberto Gil em uma de suas canções: "Por ser de lá do sertão, lá do cerrado, lá do interior do mato da caatinga do roçado, eu quase não saio, eu quase não tenho amigos, eu quase que não consigo ficar na cidade sem viver contrariado". E por um bom tempo vivi mesmo contrariada. Me sentia bem deslocada, não tinha muitos amigos e sofri preconceito por falar com o sotaque diferente. Más aos poucos fui me acostumando, me enturmando na escola, mais tarde no trabalho, fazendo amizades, e começando a ver Curitiba com outros olhos. Como a minha segunda casa.
Comecei a conhecer um pessoal do meio musical, e aí a vida começou a ficar bem interessante, pois musica sempre foi minha paixão, desde pequena. Aos poucos fui ganhando alguns bares e as pessoas gostavam de me ouvir. Tentei por um bom tempo viver disso, más a coisa não estava muito fácil e eu logo entrei numa crise de identidade da qual levei um bom tempo para sair.
Nesse meio tempo me casei, me mudei de cidade, engravidei e resolvi deixar as cantorias de lado por uns tempos. Queria que o mundo parasse para eu ser mãe. Foi depois disso que surgiu a oportunidade de fazer a faculdade de pedagogia. Por sugestão de uma tia que era professora em uma universidade, a qual estava oferecendo bolsas para alguns cursos. Na época eu estava fazendo conservatório de musica e queria trabalhar com musicalização infantil. A faculdade de pedagogia iria me dar a base que eu precisava, já que esse curso do conservatório não era de nível Superior e sim técnico.
Com o tempo a pedagogia foi tomando um espaço maior do que a musica. Fiquei grávida novamente no terceiro período da faculdade e quando tive o bebê não consegui administrar os dois cursos. Acabei optando por concluir pedagogia. Voltei para Curitiba transferindo o curso para cá, e cá estou, prestes a concluí-lo.
Vida Acadêmica: Uma trajetória
Quando ingressei na faculdade de pedagogia as aspirações eram muitas e as preocupações também. Pois passei por um longo período longe dos estudos, desde que saí do ensino médio e imaginei que fosse ter muita dificuldade em assimilar os conteúdos e acompanhar o ritmo da vida acadêmica. Além disso tive que abrir mão do emprego que eu tinha na época, pois o horário de trabalho não coincidia com o horário da faculdade. Paralelamente havia iniciado um curso técnico no Conservatório de Musica de Campinas, e isso também demandava algumas horas de estudo durante a semana. E tudo isso atrelado a tarefa de ser mãe. E volta e meia surgia aquele questionamento: Por que não fiz isso antes? Quando solteira,sem filhos?
Na medida que fui conhecendo as primeiras disciplinas, História da Educação, Filosofia, Sociologia (as minhas preferidas) fui tomando gosto pelo curso e percebendo que valia a pena estar ali, mesmo tendo que abrir mão de algumas coisas. Um dos professores que tive no primeiro semestre, em especial, me inspirou muito. Eu teria aula com ele todos os dias sem me cansar. A cada aula um questionamento para nos fazer refletir e debater. Ele sabia argumentar como ninguém e sua dedicação em fazer com que as aulas fossem significativas para nós davam ânimo para continuar e aprender mais e mais. Nunca vou me esquecer, professor Rodolfo foi o primeiro modelo de professor que eu almejei um dia ser. E depois dele tiveram outros no decorrer do curso que muito me inspiraram.
Cursei um semestre em Pirassununga, cidade que morei durante seis meses, e foi lá que realizei meu primeiro estágio do curso, Educação Infantil. Foi minha primeira experiência em uma sala de aula. E tive sorte, a professora da turma que fiz a observação e assistência era ótima, me recebeu de braços abertos e me ensinou muito. Foi Ali que comecei a perceber que o processo educativo era muito mais complexo do que eu imaginava, e refletir sobre os primeiros aprendizados adquiridos nos primeiros semestres, que a educação infantil não era apenas um espaço de cuidados.
No semestre seguinte voltei para Curitiba, transferindo o curso para a Faculdade Bagozzi, onde realizei os estágios no Ensino Fundamental, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Gestão Escolar e Formação de docente. E posso dizer que realizei todos eles com comprometimento e assiduidade. Alguns me realizaram mais outros menos. Mas todos me trouxeram algum aprendizado que vou levar não só para a profissão, mas para a vida.
Comecei a fazer estágio remunerado em um CEI, onde estou já a quase dois anos e aprendi muito no dia a dia com as professoras com quem trabalhei e principalmente com os alunos, que a cada dia trazem um novo desafio.
O estágio que realizei em gestão escolar foi bem significativo, pois me possibilitaram refletir sobre o quanto uma boa gestão no processo de organização é importante para um bom funcionamento da escola. E para conduzir a bons resultados é preciso promover a participação de todos os envolvidos nesse processo.
Todos que me conhecem sabem o quanto esses quatro anos foram sacrificantes, principalmente pelas minhas filhas que sofreram um pouco com a minha ausência em virtude do trabalho e dos estudos. Por outro lado o curso tem me ajudado muito a compreender esse universo infantil com o qual eu me encanto cada dia mais e me ajuda muito na educação delas.
A cada estágio realizado, uma nova experiência que levo para o dia dia do meu trabalho, onde já estou a quase dois anos como auxiliar de uma professora com quem tenho aprendido muito. E meu tempo por lá já está espirando junto com a conclusão da faculdade, está chegando a hora de alçar vôos maiores. Assumir minha própria turma, talvez numa outra instituição, e ano que vem, quem sabe, fazer minha segunda graduação: Licenciatura em musica ou uma pós em Educação Musical.
O sentimento hoje não poderia ser outro que não o de gratidão. GRATIDÃO! Por hoje estar na reta final da graduação, por não me deixar abater pelas dificuldades encontradas no meio do caminho (e não foram poucas), pelas pessoas maravilhosas que encontrei durante esta caminhada que nos momentos mais difíceis me disseram palavras de incentivo.
Se em algum momento pensei em desistir? Sim. Mas a vontade de continuar e poder colocar em prática tudo que aprendi e que acredito sobre fazer a diferença foi maior.
E hoje, dia 20 de maio, dia do pedagogo e quando estou terminando de escrever este memorial, finalizo me utilizando das palavras de Nelson Mandela. "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Estagio - Gestão Educacional - Oficinas
PLANO DE OFICINA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA DOCÊNCIA EM FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Oficineiras: Elesandra Silva dos Santos, Luana Pontes Vieira, Maira de Souza Brito, Thais Ribeiro e Tatyele Veronese Bielert.Datas: 18,19,20/04/2016 Público: 1º - 4º Períodos Curso de Pedagogia Turno: noturno
Tema da Oficina:
Polônia: Conto do Dragão
Duração:45 minutos
Objetivos Específicos:
- Apresentar o histórico da Polônia.
- Ampliar o repertório literário, através do conto.
- Apreciação e valorização da leitura
- Representar o conto por meio de escultura com massa de modelar
Atividades propostas/Estratégias:
* APRESENTAÇÃO DO GRUPO E DO TEMA: Iremos recepcionar os alunos com um vídeo, com música da Polônia: https://youtu.be/nBdsUM4iSPs de fundo ( nesse vídeo mostra imagens da história da colonização da Polônia no Brasil , assim enquanto aguardamos o momento para o início da oficina , os participantes já vão entrando no clima e obtendo conhecimento sobre a Polônia), em seguida faremos apresentação do grupo e apresentar quais serão as propostas do trabalho. Estaremos vestidas com roupa toda preta e com a bandeira do país no peito, o cabelo com fitas coloridas.
* SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO:
Apresentaremos o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Rg1MMZwgqYs
Mostrando a dança e a música da Polônia. Em seguida será apresentado através de imagens algumas curiosidades culturais do pais como: dança, festas e comidas típicas
( deixaremos um canto especifico na sala , já preparado com as imagens).
http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/turismo/musica-e-danca-na-mala-para-a-polonia/ http://wesolydom.blogspot.com.br/2013/07/ognisko-comemoracao-tradicional-polonesa.html
https://estudandonapolonia.wordpress.com/2013/11/24/o-que-se-come-na-polonia/
* PROVOCAÇÃO/CONTEXTUALIZAÇÃO:
Para contextualizar a história da Polônia, iniciaremos com um vídeo ilustrativo, onde faremos uma narração juntamente com o vídeo, para que as alunas tenham conhecimento prévio do país.
Video : https://youtu.be/O15o3F32XNQ
Texto narrado :
História da Polónia
Origem
A Polónia foi fundada em meados do século X, pela dinastia Pias. No século XII fragmentou-se em diversos Estados menores, que foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada. Em 1320, Ladislau I tornou-se rei de uma Polónia reunificada.
Idade do ouro:
Sob a dinastia Jaguelônica, a Polónia forjou uma aliança com seu vizinho, o Grão-Ducado da Lituânia. Começou então, após a União de Lublin, uma idade do ouro que se estendeu ao longo do século XVI e que deu origem à Comunidade Polaco-Lituana.
As partilhas da Polónia:
Em meados do século XVII, uma invasão sueca (o chamado "Dilúvio") e a revolta cossaca de Chmielnicki, que devastaram o país, marcaram o final da idade do ouro. A gradual deterioração da Comunidade, que passou de potência europeia a uma situação de quase anarquia controlada pelos vizinhos, foi marcada por diversas guerras contra a Rússia e pela ineficiência
governamental causada pelo Liberum Veto (segundo o qual cada um dos membros do parlamento tinha o direito de dissolvê-lo e de vetar projetos de lei). As tentativas de reformas foram frustradas pelas três partilhas da Polónia, que condenaram o país a desaparecer do mapa e seu território a ser dividido entre Rússia, Prússia e Áustria.
Os polacos ressentiram-se desta situação e rebelaram-se em diversas ocasiões contra as potências que partilharam o país, em especial no século XIX. Em 1807, Napoleão reestabeleceu um Estado polaco, o Ducado de Varsóvia, mas em 1815, após as guerras napoleônicas, o Congresso de Viena tornou a partilhar o país.
A reconstituição da Polónia:
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Aliados concordaram em restabelecer a Polónia, conforme o ponto 13 dos Catorze Pontos do presidente norte-americano Woodrow Wilson. Pouco depois da rendição alemã de novembro de 1918, a Polónia recuperou sua independência, numa fase histórica conhecida como "Segunda República Polaca". O golpe de maio de 1926, por Józef Pilsudski, entregou as rédeas da república polaca ao movimento Sanacja (uma coalizão em busca da "limpeza moral" da política do país). Este movimento controlou a Polónia até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando tropas nazistas e soviéticas invadiram o país.
De todos os países envolvidos na guerra, a Polónia foi o que mais perdeu em vidas, proporcionalmente à população total. O país foi um dos que mais sofreu com o Holocausto nazista.
A Polónia comunista do pós-guerra:
A União Soviética instituiu um novo governo comunista na Polónia, o que levou a um alinhamento militar com o Pacto de Varsóvia ao longo da Guerra Fria. Em 1948, instalou-se um regime totalitário de molde estalinista. A República Popular da Polónia foi oficialmente proclamada em 1952. Em 1956, o regime de Wladyslaw Gomulka tornou-se temporariamente mais liberal, ao libertar diversas pessoas da prisão e aumentar algumas liberdades individuais, situação que se repetiu nos anos 1970 com Edward Gierek, embora persistisse a perseguição contra a oposição aos comunistas.
As agitações trabalhistas de 1980 levou à formação do sindicato independente "Solidariedade" que, com o tempo, tornou-se uma força política. Em 1989, venceu as eleições parlamentares. O movimento Solidariedade prenunciou o colapso do comunismo na Europa Oriental.
A Polónia pós-comunista:
Um programa econômico de choque conduzido por Leszek Balcerowicz no início dos anos 1990 dotou o país de uma economia de mercado. Apesar de retrocessos temporários em índices
sociais e econômicos, a Polónia foi o primeiro país pós-comunista a atingir o seu nível de PIB pré-1989. Os direitos individuais foram ampliados, como a liberdade de expressão. Em 1991, a Polónia tornou-se membro do Grupo de Visegrád; em 1999, da OTAN, juntamente com a República Checa e a Hungria. A Polónia aderiu à União Europeia em 1 de maio de 2004.
Referência: http://www.culturapolonesasp.com.br/index.php/site-map
Em seguida faremos a leitura do conto do Dragão, utilizando uma caixa com objetos para representar os personagens da história.
Dragão Wawel
Há muito, muito tempo atrás, em Cracóvia reinava o sábio rei Krak. O povo vivia em paz e com abundância até que na caverna ao pé de Wawel apareceu um dragão. A besta pavorosa de sete cabeças todos os dias raptava ovelhas e cabras, não menosprezando também as aves domésticas. Não passou muito tempo até que no burgo não houvesse nenhum animal, mas o dragão continuava exigir mais comida.
“Temos de sacrificar as pessoas?” – perguntavam todos com medo. O rei ordenou que se anunciasse, que quem vencer a besta receberá a metade do reino. De todos os lados vinham os audazes aferrolhados em armaduras, em cima dos magníficos cavalos.
Mas bastava que o dragão bufasse chamas de uma das suas cabeças e era mais um cavaleiro que desaparecia em fedorentas chamas, as quais ninguém conseguia apagar.
Estas lutas mortais foram seguidas por um sapateiro que no fim dirigiu-se ao rei:
- Não sou nenhum cavaleiro, mas um homem simples e vou vencer o dragão – disse, quando finalmente foi admitido diante do soberano.
- Tu? Um simples sapateiro? – estranhou o rei Krak – Já morreram muitos excelentes guerreiros, mas se quiseres enfrentar o monstro, dou-te a minha permissão.
Ninguém acreditava que o sapateiro pudesse sobreviver. Os seus vizinhos e amigos aconselharam-no a desistir dessa ideia.
No dia seguinte, o sapateiro foi à aldeia vizinha, onde comprou um borrego. Depois abriu-lhe a barriga, encheu-a com enxofre e alcatrão, e no fim coseu-a perfeitamente com linhol.
De madrugada, deixou a “gulodice” que tinha preparado à entrada da caverna.
O apetitoso cheiro do borrego acordou o dragão, que, com apenas uma dentada, engoliu o animal inteiro.
Mas o que é que é isto? O dragão sentiu uma dor horrível – o enxofre e o alcatrão comecaram a queimá-lo por dentro. Inclinou-se, então, em frente do rio e começou a beber. Bebeu, bebeu, bebeu, até que a sua barriga se encheu como um balão, e explodiu com um grande estrondo.
A multidão, feliz, levou o sapateiro – salvador em ombros para junto do rei. O rei Krak recompensou-o generosamente, mas o sapateiro não abandonou a sua profissão. Durante muitos mais anos fabricou sapatos indestrutíveis, feitos de couro do Dragão.
Objetos para representar a historia:
Krak- rei coroa (papel)
Caverna - pedra
Wawel- dragão - mascara
Ovelhas - algodão
Cabras-- não decidimos
Cavalos -- não decidimos
Cavaleiro-sapateiro - sapato
Chamas do dragão – isqueiro
Guerreiro - colher
Barriga do dragão – bexiga
Burro – um pedaço de pano amarrado
* ATIVIDADES DO GRUPO/PRODUÇÃO:
Ao final da cotação, vamos organizar a turma em pequenos grupos ( a sala já estará organizada), com música da Polônia em seguida faremos a distribuição de massa de modelar para que os alunos representem através de uma escultura o personagem que mais gostou do conto. Após faremos uma exposição com as esculturas feitas pelas alunas.
* COMENTÁRIOS
Ao finalizar a pratica, faremos um momento de reflexão sobre a importância de conhecer novas culturas e estimular a contação de história dentro do âmbito escolar. Agradeceremos pela participação de todos, questionaremos se ficou alguma dúvida, entregaremos como lembrança uma marca páginas com a foto de um dragão (referente ao conto). Indicaremos o livro em que tiramos o conto.
Recursos: Vídeo, texto, massa de modelar, imagens impressas, música, caixa com objetos para ilustrar a contação,
Referências:
WIERZCHOWSKI Leticia. O dragão de Wawel e outras lendas polonesas.
Quando recebemos a tarefa de realizar esta oficina, ficamos um tanto preocupadas. Tivemos receio de não conseguirmos nenhum material apropriado para o tema. Mas na medida que começamos a pesquisar logo encontramos um conto polonês bem interessante: " O conto do Dragão", e logo percebemos e decidimos que seria aquele mesmo que iriamos trabalhar.
Encontramos alguma dificuldade também no momento de elaborar o plano de oficina, mas depois de tirarmos algumas duvidas com o professor as coisas foram clareando, nos reunimos e enfim conseguimos concluir e dividir as tarefas. Cada uma ficaria responsável por providenciar uma parte do material necessário para realizarmos a oficina.
Prática de Oficinas:
Muita apreensão nos dias que antecederam as apresentações das oficinas. A preocupação de que não saísse exatamente como planejamos, e claro que na hora realmente não saiu minuciosamente como imaginamos. Um deslise ou outro na hora do conto, aquela leve gaguejada no momento da leitura do texto, a correria pra conseguir deixar tudo organizado para o início da oficina, a falta de planejamento para uma maior economia das massinhas de modelar. Más ao meu ver conseguimos obter um resultado satisfatório, pois prendemos a atenção dos participantes que pareciam estar se divertindo, principalmente no momento da contação, feita pela Tatyele (leitura do conto) e Luana (manipulação dos objetos). Depois, quando entregamos as massinhas, o pessoal se mostrou empenhado em esculpir o personagem que mais gostou na história. E saíram esculturas bem legais! E para nossa alegria, as massinhas foram o suficiente para os três dias de oficina!
No sábado do dia 14/05 ministramos a oficina para as alunas do curso de formação de docentes do IEPPEP e desta vez os resultados superaram nossas expectativas. As duas turmas foram igualmente participativas. Demonstraram bastante interesse pelas atividades propostas e expressaram suas idéias com bastante entusiasmo. A troca foi bem interessante e nos ajudou a confirmar o quanto a prática é importante para nos ajudar a melhorar a cada dia. Foi muito bom perceber nossa evolução das primeiras oficinas para estas ultimas.
Se tiraríamos ou acrescentaríamos algo? Sim. Talvez diminuir um pouco o texto sobre a história da Polônia e levar alguma atividade que fizesse com que os participantes se movimentassem, como uma dança tradicional polonesa, por exemplo. Más o mais importante é o que aprendemos com a realização desta oficina. Desde as pesquisas que nos permitiu conhecer um pouco sobre a cultura de um outro país, a prática que possibilitou compartilhar os conhecimentos adquiridos, com outros alunos do curso de Pedagogia.
No final das contas, deu tudo certo e foi enriquecedor.
Abaixo: algumas fotos e o vídeo do Conto
Estágio - Gestão Educacional - Caracterização
Caracterização do Espaço Escolar
ORGANIZAÇÃO GERAL
Identificação da Unidade Escolar:
Nome da Instituição: Centro de Educação Infantil Hospital Pequeno Príncipe
Entidade Mantenedora: Associação Hospitalar De Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro
Localização: Avenida Iguaçu, 1438 - Água Verde - CEP: 80.250-190 - Curitiba - PR
Telefone: (41) 3310-1286 E-mail: creche@hpp.org.br
Caracterização da Estrutura Funcional da Escola
O Centro de Educação Infantil atende crianças na faixa etária de quatro meses a cinco anos. As crianças são distribuídas da seguinte forma:
Berçário I - Faixa etária de zero a 11 meses; capacidade para 15 crianças, 1 professor e 2 auxiliares em cada turno.
Berçário II – Faixa etária de 12 meses a 24 meses; capacidade para 10 crianças; 1 professor e 1 auxiliar em cada turno.
Maternal I – Faixa etária de 2 anos a 3 anos; capacidade para 12 crianças; 1 professor e 1 auxiliar para cada turno.
Maternal II – Faixa etária de 3 anos a 4 anos; capacidade para 15 crianças; 1 professor e 1 auxiliar para cada turno.
Pré I – Faixa etária de 4 anos a 5 anos; capacidade para 12 crianças; 1 professor para cada turno. Funciona de segunda à sexta, no horário das 06:30 às 19:15 horas, sendo que a permanência dos funcionários e atividades estão organizadas em dois turnos: manhã ( 06:30 às 12:30) e tarde (12:30 às 19:15).
As crianças permanecem de acordo com o horário de trabalho dos pais – podendo permanecer meio período ou período integral de acordo com a necessidade dos mesmos. Funciona durante onze meses do ano (fevereiro à dezembro), sendo o mês de janeiro destinado às férias dos funcionários.
Caracterização da Clientela Escolar
A clientela do Centro de Educação Infantil do Hospital Pequeno Príncipe são os filhos de funcionários do Complexo Pequeno Príncipe, instituição de assistência, ensino e pesquisa mantida pela Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, entidade filantrópica, de caráter beneficente e sem finalidade lucrativa.
A clientela possui um perfil bastante diversificado, tanto em termos de remuneração, nível sócio-econômico, quanto região habitacional, visto que os funcionários da Associação ocupam cargos diferentes e residem tanto próximos quanto distantes do local de trabalho.
A predominância em termos de nível sócio-econômico é a da classe média baixa, havendo participação, em menor número de crianças advindas da classe baixa e média. São atendidos filhos de funcionários de diversas categorias profissionais: serventes de limpeza e lavanderia, auxiliares de copa, cozinha e lactário, vigilantes, secretárias e recepcionistas, atendentes e auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos e para médicos.
A grande diversidade profissional, social e econômica faz do centro de educação um espaço extremamente complexo e rico em termos de vivências e experiências históricas, culturais e sociais.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Regimento Escolar e Regulamento Interno
SUMÁRIO:
TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PREMILINARES........................................ 05
CAPÍTULO I – Da localização e propriedade .......................................... 05
CAPÍTULO II – Das finalidades ............................................................... 05
CAPÍTULO III – Dos Objetivos ................................................................. 05
TÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR ............................ 06
CAPÍTULO I – Dos profissionais do CEI ................................................. 07
Seção I – Da Estrutura de Recursos Humanos ............................. 07
Seção II – Das Atribuições da Diretoria Geral................................. 07
Seção III – Das Atribuições da Coordenação Administrativa .......... 08
Seção IV – Das Atribuições da Coordenação Pedagógica ............. 09
Seção V - Das Atribuições do Corpo Docente ............................... 10
Seção VI – Das Atribuições da Equipe Auxiliar de Serviços ........... 11
Seção VII – Das Relações Individuais e Coletivas de Trabalho...... 13
Seção VIII – Do Aperfeiçoamento dos Recursos Humanos............ 13
TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICO............................. 13
CAPÍTULO I – Da oferta da Instituição .................................................... 13
CAPÍTULO II – Do Corpo Discente.......................................................... 14
CAPÍTULO III – Do Regime de Funcionamento....................................... 14
CAPÍTULO IV – Dos Currículos e Programas ......................................... 14
CAPÍTULO V – Da Avaliação ................................................................... 15
CAPÍTULO VI – Do Calendário Escolar ................................................... 16
CAPÍTULO VII – Da Matrícula ................................................................. 16
CAPÍTULO VIII – Da Frequencia ............................................................. 17
CAPÍTULOI IX – Dos Instrumentos de Registro e Escrituração............... 17
TÍTULO IV DOS DIREITOS, DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS MEDIDAS DISCIPLINARES........................................................................... 18
CAPÍTULO I – Da Equipe Pedagógico-Administrativa, dos Docentes,
dos Educadores e da Equipe Auxiliar de Serviços............................ 18
Seção I – Dos Direitos .................................................................... 18
Seção II - Dos Deveres .................................................................. 19
Seção III – Das Proibições .............................................................. 19
Seção IV – Das Medidas Disciplinares ............................................. 19
CAPÍTULO II – Do Corpo Discente ............................................................. 20
Seção I – Dos Direitos ..................................................................... 20
Seção II– Dos Deveres .................................................................... 20
CAPÍTULO III – Dos Pais............................................................................... 21
Seção I – Dos Direitos ..................................................................... 21
Seção II – Dos Deveres ................................................................... 21
Seção III – Das Proibições............................................................... 22
Seção IV – Das Medidas Disciplinares ............................................ 22
TÍTULO V – DA AVALIAÇÃO INSTITUICIONAL........................................... 22
TÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS.................... 23
ATRIBUIÇÕES DO CORPO DOCENTE
Art. 22 – O corpo docente, responsável direto pelo processo educativo, será constituído por professores e auxiliares legalmente habilitados.
Art. 23 – O corpo docente será admitido pela direção e entidade mantenedora, observando as exigências legais.
Art. 24 – Compete ao corpo docente:
I – cumprir e fazer cumprir as determinações da Direção e as normas do estabelecimento;
II – participar das reuniões quinzenais para o planejamento e supervisão pedagógica das atividades a serem desenvolvidas com as crianças;
III – desenvolver atividades educativas, de acordo com o planejamento pedagógico semanal, organizando atividades que envolvam desde a entrada, à saída da criança;
IV – realizar atividades de recreação, levando as crianças ao parque para brincar ao ar livre e tomar sol;
V – desenvolver atividades relacionadas ao cuidado das crianças, como alimentação, higiene e sono, de forma a garantir o pleno desenvolvimento das mesmas;
VI – entregar, no final do plantão, as crianças aos pais informando-os a respeito da criança e das atividades do dia;
VII – entregar, ao final do mês, as fichas de freqüência para secretaria;
VIII – participar do programa de educação continuada, visando adquirir novos conhecimentos que possibilitem aumentar a qualidade de seu trabalho;
IX – estar atenta aos comportamentos das crianças, relatando aos serviços de pedagogia eventuais dificuldades;
X – realizar atividades de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, relatando-as conforme procedimentos estabelecidos pela coordenação pedagógica;
XI – executar tarefas correlatas e/ou a critério do supervisor imediato.
Planejamento
• O PPP ou Plano da Escola é utilizado para elaboração dos planos de ensino? Como é organizada a semana de planejamento? Como são elaborados os planos de ensino (os professores isoladamente ou em conjunto?).
Planejamento Pedagógico Modular:
Os módulos são unidades/ projetos de trabalho, que envolvem toda a escola. Têm duração média de três meses. O processo de planejamento modular implica uma etapa inicial, na qual as diversas coordenações se reúnem para traçar diretrizes básicas e em seguida ocorre o detalhamento do trabalho pedagógico junto à equipe de professores. Durante a execução, cada módulo passa por um processo de avaliação, que resulta em fornecimento de dados para reorientação da prática dos profissionais e familiares.
• Qual periodicidade e sistematização dos Planos de Ensino? Existe apoio pedagógico para os docentes?
O plano de ensino é realizado pelas professoras semanalmente, onde a coordenação traz recursos como: livros didático, livros de literatura infantil, jogos educativos, entre outros.
Reuniões
• De pais e professores: são realizadas 3 reuniões de pais e professores no ano letivo, tem como finalidade estabelecer relações entre pais e professores com objetivo de compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno.
• Pedagógicas: (periodicidade, finalidade, tipo): são realizadas periodicamente, onde a direção e a coordenação trazem melhorias para o Centro de Educação Infantil, dando oportunidade para que professores (as) e auxiliares exponham novas ideias de melhoria para o ensino da instituição.
É realizado semanalmente reuniões de apoio pedagógico para que as professoras possam elaborar o plano de aula semanal, onde estarão trocando ideias e buscando novos recursos.
• Atendimento da coordenação, orientação e supervisão com os professores, alunos e pais:
A coordenação pedagógica, supervisores, secretarias(os) e professores (as) estão disponíveis no horário de funcionamento do Centro de Educação Infantil, para orientações e esclarecimentos
tanto de pais como de funcionários, a diretora geral do CEI tem disponibilidade apenas com horário marcado.
Plano de Formação Continuada dos Recursos Humanos
O Centro de Educação Infantil instituiu desde seu credenciamento o Programa de Educação Continuada aos Professores, constituindo um espaço destinado à reflexão e aprimoramento, tendo como foco a reflexão sobre a educação infantil, os saberes docentes, desenvolvimento infantil, entre outros, bem como a capacitação do professor no que tange à utilização de recursos didático-pedagógicos, estratégias, metodologias de ensino e de avaliação. Também estão inseridos aspectos relacionados à inclusão e relações étnico-raciais, com o objetivo de instrumentalizar professores e auxiliares na condução de ações de inclusão e afirmação.
No contexto da educação continuada, também é importante ressaltar que no ano de 2009 a instituição estabeleceu um convênio técnico com a Secretaria Municipal de Educação, o qual possibilita a inserção do corpo docente no programa de capacitação técnico-pedagógica da entidade.
Além destes, a política de capacitação prevê a concessão de bolsas parciais ou integrais para os cursos de formação, bem como a participação em atividades e eventos científicos. O objetivo é a valorização permanente do professor, especialmente em sua titulação e capacitação profissional.
O Centro de Educação Infantil oportuniza o aperfeiçoamento de seus funcionários técnico-administrativos, através do desenvolvimento de políticas que contemplam educação continuada, treinamentos, participação em cursos e processo de auto-avaliação e avaliação.
Estágio - Docência na formação de profissionais da educação - Visita e Obsevação
Visita ao Instituto de Educação do Paraná
Hoje visitamos o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto. Fomos recepcionados pela professora Maria Doraci, que atua como coordenadora do curso de formação de docentes.
O Instituto desde a sua fundação é referência na formação de alunos normalistas. O curso de formação de docentes, antigo magistério, passou por diversas reformulações para se adequar as normas propostas da educação, bem como para atender as novas necessidades e anseios que permeiam o ambiente escolar.
Assim como o curso, a estrutura do Instituto também passou por modificações, incorporando uma sala direcionada ao brincar como forma de se alcançar o ensino-aprendizagem, chamada de briquedoteca. Participação em peças de teatro, oficinas, exposições, visitas à museus e casas de leitura também foram incorporados na grade curricular do curso, para tornar a formação dos futuros professores mais dinâmica, ampliando as possibilidades na construção do conhecimento.
A visita ao Instituto foi bem significativa, pois possibilitou aquelas que não fizeram magistério conhecer um pouco sobre o curso e um pouco da história de uma Instituição tida como referência na formação de docentes.
Observação:
Esta segunda visita ao instituto foi para observar a aula de uma das turmas de formação de docentes. Nos apresentamos ao professor, que nos recebeu bem, assim como as alunas, todas simpáticas e algumas delas bem brincalhonas.
Nesta aula de Metodologia da Educação Física, o professor havia pedido para que as educandas levassem planos de aulas elarados por elas em grupo. Ele as direcionou até uma quadra onde apresentaram o que tinham preparado. Alguns jogos e brincadeiras com bolas, bambolês.
Quanto a atuação do professor em sala de aula, não foi um ponto muito significativo na minha observação. O que se pode perceber foi uma certa falta de ânimo e motivação, além de uma notável dificuldade em conduzir, orientar e organizar os grupos para as apresentações dos planos de aula, além da falta de organização em deixar os materiais que seriam utilizados já preparados, o que teria poupado um bom tempo que foi perdido para providenciar tudo na hora e ter que mudar de um ambiente para outro. Mesmo assim as alunas se empenharam em se organizar e apresentar os planos de aula que haviam preparado. E assim participamos de todas as brincadeiras num clima bem descontraído.
Foi significativo poder ter um contato mesmo que breve, com a realidade do curso de formação de docentes e poder identificar algumas semelhanças e diferenças com a Pedagogia e ao mesmo tempo perceber algumas carências ainda existentes em ambos e poder refletir a esse respeito.
Alguns estudos mostram que o estágio deve ser tratado de forma abrangente,
indicando uma mudança na concepção desse componente curricular, vendo-o como um
processo que deve perpassar a formação do professor como um todo, em sua articulação com
os demais componentes curriculares e, principalmente, buscando construir uma nova proposta
calcada nos princípios de unidade teoria e prática, na tentativa de superar a dicotomia que sempre caracterizou esse componente no interior do curso de formação de professores em
função da estruturação curricular baseada em princípios da racionalidade técnica (PIMENTA,
LIMA, 2004; SILVA, MIRANDA, 2008; entre outros).
Estagio - Gestão Educacional - Observação Participativa
Observação Participativa
Dias 01,02,03,07,08,09 de março
A escola onde foi realizada a Observação participativa foi um Centro de Educação infantil que atende os filhos dos funcionárias de um grande hospital de Curitiba.
O espaço físico da instituição encontra-se em boas condições de higiene, o ambiente é bem agradável e arejado. A escola dispõe de parquinho com grama sintética, brinquedos em bom estado, um salão onde são realizadas atividades de corpo e movimento que conta com blocos, tatame, bolas, espaguetes, instrumentos musicais além de outros materiais. O mobiliário é adequado, sendo que todas as salas possuem mesas e cadeiras em bom estado, tatame, armários e boa ventilação. A escola possui ainda um solário, que talvez seja o espaço menos aproveitado pelas crianças, pois apesar de algumas atividades serem realizadas lá, por ser no terraço é um local onde o sol bate muito forte e por esse motivo não dá pra deixar as crianças por muito tempo. Mas a gestora já está pesquisando a possibilidade de fazer uma cobertura com telhas transparentes, de modo que o sol não atrapalhe tanto, além de aproveitar melhor o espaço elaborando alguns cantos para que fique mais atrativo para as crianças. Existe também uma sala de artes com uma variedade de materiais e que é muito bem aproveitada e uma brinquedoteca com uma variedade de livros e fantasias. Além de um refeitório amplo para as crianças fazerem suas refeições, sala de amamentação e sala dos professores.
No primeiro dia do estágio conheci a diretora, que me recebeu atenciosamente e me prestou alguns esclarecimentos sobre suas funções no dia a dia da escola e posteriormente me apresentou a pedagoga que possibilitou o acesso ao PPP da instituição.Foi possível perceber que a gestora faz esforços para melhorar a qualidade da educação e aproximar as famílias da escola. A relação com os pais dos alunos é bem aberta e eles são autorizados a levarem seus filhos até a sala de aula, o que permite que tenham trocas diárias com as professoras e estagiárias a respeito das crianças.
Existe também uma preocupação em relação a melhoria dos espaços da escola e com a qualificação das docentes, com as quais são realizados cursos de formação periodicamente além de reuniões mensais com as professoras.Uma destas reuniões tive a oportunidade de acompanhar. A cada mês é abordado um tema diferente, e desta vez o assunto foi a importância do brincar na educação infantil.
No dia seguinte pude acompanhar algumas reuniões realizadas com as professoras semanalmente para conversar sobre o planejamento. A pedagoga chama individualmente cada uma das professoras para olhar seus cadernos com o planejamento semanal e ver se as atividades estão adequadas, fazer correções, observações e encaminhamentos.
Nos dias que sucederam acompanhei a pedagoga até as salas de aula para observar um pouco da rotina e realização das atividades.
Pude notar que o relacionamento entre a pedagoga e a diretora da escola, além de profissional é também de uma amizade que já dura alguns anos. Assim como o relacionamento das duas profissionais com as professoras, pois a maioria delas trabalha na instituição a muitos anos. Então o ambiente é bem descontraído.
A pedagoga é bastante presente no dia a dia de sala de aula. Visita frequentemente as salas durante o dia, observa a prática das professoras e algumas vezes participa de atividades que estão sendo realizadas. Enquanto que a diretora se preocupa não apenas com as questões administrativas, mas na escola como um todo, sendo bastante participativa na resolução de problemas enfrentados pelas professoras em questões que envolvem pais e alunos.
Através desse estágio pude perceber a importância da gestão escolar na transformação de uma escola que atenda as exigências de uma comunidade que está cada vez mais integrada com as questões educacionais. Além de possibilitar fazer a relação entre os conhecimentos teóricos obtidos no curso com a prática e a consciência de que é preciso trabalhar duro para se atingir qualidade no todo.
A necessidade de um processo de liderança está presente em todas as partes da sociedade. A liderança decorre de uma série características primordial, como visão de futuro, autocontrole, coragem e valores, sendo sua função essencial a junção das forças e ideias para a realização de um bem comum, através da motivação gerada na equipe em que sua influencia será exercida. Sendo assim, A Teoria das Relações Humanas contrapõe o comportamento social do empregado ao comportamento do tipo máquina proposto pela Teoria Clássica, baseado na concepção atomística do homem. (CHIAVENATO, 2003, pg.106)
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