terça-feira, 26 de maio de 2015

Estágio EJA - 12/05/2015


 Observação e assistência

O clima em sala de aula é bem descontraído e a professora dá bastante espaço para que os alunos exponham suas idéias. Alguns deles são bem comunicativos e outros bastante tímidos, como por exemplo um senhor que relatou que não voltou para escola antes por vergonha, pelo fato de não saber ler e escrever. Assim como pode-se perceber as inúmeras dificuldades que muitos daqueles alunos enfrentam quanto a questões como locomoção, cansaço por conta do trabalho, problemas familiares, baixa autoestima, insegurança, entre outros.
Chamou a atenção um aluno haitiano que está a cerca de três anos no Brasil e ingressou no EJA para aprender o português e encontrou naquela turma e na professora um certo acolhimento, segundo relato do próprio aluno e dos colegas.


Quando só os mestres tem o que falar não passa de um monólogo. Os jovens e adultos carregam as condições de pensar sua educação como diálogo. Se toda educação exige uma deferência pelos interlocutores, mestres e alunos (as), quando esses interlocutores são jovens e adultos carregados de tensas vivências, essa deferência deverá ter um significado educativo especial. (ARROYO, 2006, p. 35).  





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